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Lampião e Maria Bonita

LAMPIÃO E
MARIA BONITA 
O Rei do Cangaço e
A Mulata da Terra do Condor

O primeiro espetáculo teatral 
contado em forma de cordel...
Nosso cordel encantando! 

Texto e Direção:
Dallva Rodrigues





Virgulino Ferreira, O Lampião
Bandoleiro das selvas nordestinas
Sem temer a perigo, nem ruínas
Foi o rei do cangaço no Sertão.
Mas, um dia sentiu no coração
O feitiço atrativo do amor
A mulata da terra do condor
Dominava uma fera perigosa
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz um homem gemer, sem sentir dor...

Tudo começou aqui...
Com o grupo de teatro da E.E.F. Maria Aridina de Limoeiro do Norte, o Pinguinho D'Arte.
Eles e o casal de atores, Rayane Andrade e Marcelo Silva me inspiraram a começar a pesquisa sobre a história de amor inesquecível desse casal ilustre: Lampião e Maria Bonita. 






A história desses meninos e desse processo começo a contar agora. Espero que gostem e se emocionem, como eu.

Xero Grande!!!                                Dallva Rodrigues

O Grupo Teatral Cena’s através da assessoria geral da Cia. de Artes Cênicas Trupe do Vale e Secretaria Municipal de Educação Básica de Limoeiro do Norte, dentro de uma linha de pesquisa e produção de material sobre o cangaço, corrobora a importância do conhecimento sobre os acontecimentos passados ocorridos no sertão brasileiro, ‘seguindo’ os passos de LAMPIÃO E MARIA BONITA – O Rei do Cangaço e a Mulata da Terra do Condor. A estimativa da pesquisa era trazer para o grupo conhecimentos sobre o cangaço, especificamente sobre Lampião, seu bando e Maria bonita.

Através de livros, filmes, webgrafias, entre outros meios de informação, o grupo pode analisar características da forma de vida na era do cangaço para após adaptar a seus respectivos personagens a verossimilhança do comportamento da época.


Fugindo de sua habitual linha cômica, a Cia. enfrenta o desafio de montar um drama que retrata um fato real que ficou estampado na história do nordeste brasileiro, com suas adaptações exigidas pela limitação do teatro. A circulação dessa montagem é o alvo principal do referido projeto. Divulgar e expandir os conhecimentos adquiridos são umas das pretensões inseridas dentro do foco artístico, pois pretende-se rememorar o cangaço dentro de nossa região que parece esquecer os valores culturais do povo sertanejo. Por muito tempo, vários foram os nordestinos que não se orgulharam de sua própria história. É pensando em casos como esses que a Cia. valoriza e faz ser valorizada a cultura regional. Como diria Diderot (CARVALHO, Ênio. O que é ator. 1987, p.47) o ator “não deve sentir, mas, fazer sentir”.
 Os estudos sobre o cangaço estão presentes nas diversas áreas da pesquisa histórica, uma vez que essa temática foi, e continua sendo, um ponto de discursão sobre o qual emergem diversos questionamentos que contribuem para a produção de pesquisas acadêmicas e profissionais.
O movimento do cangaço tem uma presença marcante em diversos segmentos da cultura popular do nordeste brasileiro. As influencias podem ser facilmente percebidas, merecendo destaque a literatura pela vasta produção sobre o assunto. Mas essas influencias não estão restritas ao campo literário, elas também aparecem com bastante solidez no teatro, na música, nos grupos de bacamarteiros, na culinária, no artesanato, no cinema, enfim, numa série de manifestações que retratam o cotidiano sertanejo popular.
Não há sentido em fazer teatro
se este não tem nada a dizer ou a acrescentar.
Fora desses objetivos, a arte dramática torna-se inválida e efêmera, uma vez que fará a “arte pela arte”, não que esta não possua seus devidos valores, mas porque não se pode entender o teatro como manifestação passiva. Na verdade, todos os seguimentos teatrais visam inquietar a sociedade, pondo nela, ao menos, a reflexão crítica sobre a ética e os valores humanos.
Dessa maneira, não se pode negar a importância que o espetáculo em questão pode favorecer a população local e até mesmo regional. Certamente é uma produção artística inserida no compromisso social, sabendo que essa não é uma meta do teatro, todavia, toda arte bem manejada, inexoravelmente, forma uma aliança com a sociedade.
"Lampião e Maria Bonita" no IV FESTVALE - Janeiro de 2010 


Ficha Técnica


Dallva Rodrigues
 Texto e Direção: DALLVA RODRIGUES

Figurino / Maquiagem / Cenografia / Sonoplastia / Iluminação:
DALLVA RODRIGUES/ PHELIPE LOPES /
NEIDE GONDIM / PAULO RÉGIS /
ADALBERTO DE FREITAS



Operadores de Som e Luz:
FELIPE SOUSA / ELIANE RODRIGUES

Equipe de Apoio:
VIEIRA / KAYQUE SILVA / ALLAN CARLOS
NATÁLIA RAYANE / WESCLEY LIMA

Assessoria Geral:
CIA. DE ARTES CÊNICAS TRUPE DO VALE


Elenco:
ALLYSON ALBERT – Lampião
TAÍS RAQUEL – Maria Bonita
KAROL RODRIGUES – Expedita
(foto)

JOSY MAIA – Dona Déia
CARLOS EMANUEL – Seu Cazé









RAFAEL FREITAS – Corisco
LORENA JOYCE – Dadá
(foto)

JULIANE KARLA – Dulce (menina)
GÉSSICA KENNYA – Dulce (moça)


ANDRÉ ALVES – Zé Baiano / Seu Benjamim
FERNANDO OLIVEIRA – Pancada
MARCOS GLEIZER – Cajarana
(foto)

FERNANDA MAIA – Lídia / Sila
ANDREZA KATHIUZE – Mariazinha
VANESSA RODRIGUES –  Enedina



















THAÍSSA FREITAS – Mª Tetê
IGOR MOURA – Manoel Severo


As crianças:
FLÁVIA HOLANDA – Otília
CAETANO DO PRADO – Tico
RAQUEL DE GALIZA – Tudinha
CRISTINA DE ALARCON – Regina
VINÍCIUS VIEIRA – Seu Viníço


Pé de Serra ISPINHO E FULÔ:
VINÍCIUS VIEIRA – Sanfona 1
JÚNIOR SILVA – Sanfona 2
YAGO PAULO – Zabumba
VANESSA RODRIGUES – Flauta / Percussão
OSIAS MAIA – Contrabaixo
JARLISON SILVA – Guitarra
CAETANO DO PRADO – Saxofone
THAÍSSA FREITAS – Violão
CARLOS EMANUEL – Voz
DALLVA RODRIGUES – Voz
ROSANY ALVES – Voz
CATARINA DE GUSMÃO – Voz / Percussão
LAYS MENDES – Voz
VIEIRA – Apoio


Apoio Cultural

  • Prefeitura Municipal de Limoeiro do Norte -  Secretarias Municipais de Educação, Cultura e Turismo
  • Escola Normal Rural de Limoeiro do Norte
  • Livraria e Papelaria EXATA
  • Vilcar – Madeiras e Tintas LTDA
  • Sabor e Lazer
  • Gilvan Moura
Agradecimentos Especiais:

À Deus
Neide Gondim
Ana Valéria
Dona Terezinha
Osias Maia
Seu Vieira e Família
Júnior Silva
Jefferson Santos
Renato Remígio
Rouxinol do Rinaré
Nonato Araújo

E aos demais que direta ou indiretamente
contribuíram para a realização de mais esse projeto.


Sinopse do Espetáculo
No primeiro ato, inicia-se a estória no sertão da Bahia, em meados de 1930, quando Lampião ao passar pela cidade de Santa Brígida encontra Maria. Ambos se apaixonam e resolvem viajar juntos.

No segundo ato, um ano depois, acoitados na Paraíba, Lampião, Maria (grávida de nove meses) e o bando são atacados pelo tenente Optante e sua volante. Durante o confronto morre Zé Baiano (um dos cangaceiros), e Maria inicia trabalho de parto. Lampião obriga-se a recuar. Nasce Expedita, filha única do casal.

No terceiro e último ato, retrata-se o fato ocorrido em Sergipe no ano de 1938: os cangaceiros chegam à casa de Manoel Severo e Maria Tetê, onde se alojam por alguns dias. Lampião decide deixar a filha, agora com oito anos de idade, com o casal coiteiro, mas antes deve convencer Maria que se recusa.
Conseguirá o casal deixar para trás Expedita?

O espetáculo LAMPIÃO E MARIA BONITA – O Rei do Cangaço e a Mulata da Terra do Condor nos remete a era do cangaço, através da música, da dança, do artesanato, das trovas, das brincadeiras de adivinhações e cirandas contidas nesse projeto teatral que resgata toda a antiga beleza cultural e artística do povo sertanejo.


Allyson Albert (Lampião)



 










       



Rafael Freitas (Corisco)


Lorena Joyce (Dadá)






















Taís Raquel (Maria Bonita)




















Juliane Carla (Dulce)



















Música "Maria Cangaceira"

Olê, muié rendeira...
Olê, muié rendá...
Tu me ensina a fazê renda...
Q'Eu te ensino a namorar...

Olha a pisada, de Lampião!!!

Se é som pra sentir, pra curtir, pra sonhar
Veja só, mais que som, esse meu fole dá...
Ai, ai... Ai, ai...
"SAUDADE DÓI"

Participação no III Encontro Mestres do Mundo


(Cena de Seu Benjamim fotografando Lampião e seus convidados na festa de despedida)




(Expedita chama por seu Sabiá)






(Dadá diz que soube, através de um sonho, da decisão que Maria tem que tomar)



















(Lampião pede apoio a seu cumpade Corisco) 

(Conversa com Maria... FLASH BACK...)


Maria nunca quis se apartar de Expedita...
Taís Raquel e Karol Rodrigues

PARAÍBA, MASCULINA... MUIÉ MACHO, SIM SENHOR!!!
Kathiuze Maia, Taís Raquel e Lays Mendes (em cima)
Fernanda Maia, Kimberly Gomes e Jéssica Silva (em baixo)


Nós no IG Studio... Gravando o audio do I ato do espetáculo...













Phelipe Lopes... 
Maquiando os atores para a foto da logomarca...











Intercâmbio Cultural Ceará x Rio Grande do Sul

com Direito a Renato Remígio (Produtor Cultural e Ex-Secretário de Cultura de Limoeiro) de Lampião










E mais...

                                        Postado por Rouxinol do Rinaré em 06/02/2010 11:31

TEATRO & LITERATURA DE CORDEL
FESTVALE - Festival de Teatro do Vale do Jaguaribe (CE). Ocorreu entre os dias 29/01 ao 03/02.
Dia 02 de fevereiro houve no Teatro do Centro Cultural Mário Mendonça a apresentação do espetáculo "LAMPIÃO E MARIA BONITA, O Rei do Cangaço e a Mulata da Terra do Condor", do grupo teatral CENA'S, de Limoeiro do Norte, com TEXTO E DIREÇÃO DE DALLVA RODRIGUES que traz em seu enredo trechos do cordel A HISTÓRIA COMPLETA DE LAMPIÃO E MARIA BONITA assinado pelos cordelistas Rouxinol do Rinaré e Klévisson.

Na foto Rouxinol do Rinaré (vestido com a blusa do espetáculo, que traz nas costas as estrofes do cordel referido) expondo na entrada do Teatro.

http://fotolog.terra.com.br/rinare


'Travessando o Velho Chico
Já no Estado da Bahia
Mesmo em condição mesquinha
A sorte o favorecia
Pois na fazenda “Malhada
Da Caiçara” tão falada
Encontra sua Maria

Tinha ele ao se apaixonar
Trinta e dois anos de idade
Ao conhecer essa jovem
Uma flor da mocidade
Seu semblante reluzia
Mais tarde ela o seguiria
De espontânea vontade.

Maria Gomes de Oliveira
Amou muito Lampião
Decidiu ser a primeira
Cangaceira do Sertão
Ignorando o destino
Acompanhou Virgulino
Pela força da paixão.

Com seus dezenove anos
Maria se precipita
De coração, corpo e alma
Naquela sina maldita
Jovem, corajosa e bela
Os macacos deram a ela
O nome de Maria Bonita...'


 Com Rouxinol no Festival de Trovadores e Repentistas...
CORDEL AUTOGRAFADO!


E com Nonato Araújo que xilografou nossa logomarca...








MELHOR ESPETÁCULO DA REGIÃO
no IV FESTVALE
Janeiro de 2010

O Júri Popular reconhecendo a qualidade do trabalho, 
nos presenteou com o título de 'Melhor Espetáculo da Região'. Um dos momentos mais importantes, nessa longa jornada pela história de 'LAMPIÃO E MARIA BONITA'.

OBRIGADA!!!